10 perguntas que nunca deverá fazer a um candidato a emprego
Embora grande parte dos recrutadores saiba que há perguntas que não devem fazer a um candidato a emprego, muitas vezes não se apercebem com exactidão quais são consideradas perguntas ilegais. A contratação de funcionários envolve uma série de regras ditadas por leis que protegem o candidato a emprego de ser discriminado. Torna-se por isso fundamental conhecer o tipo de perguntas que nunca deverá fazer a um candidato durante uma entrevista de emprego.
A lista que apresentamos em seguida contém apenas alguns exemplos de perguntas que não deverá fazer a um candidato. Algumas empresas podem ter no seu regulamento outras questões que não devem ser abordadas, no entanto, e em termos gerais deverá sempre evitar perguntas do foro pessoal, como a idade, origem, estado civil ou deficiências motoras ou psicológicas.
Onde é que nasceu?
Embora esta pergunta possa ser conotada como inocente, na realidade pode ser usada para conseguir informações irrelevantes acerca do local de origem do candidato a emprego, que se tornam totalmente irrelevantes para o seu desempenho na vaga disponível. Deverá evitar colocar a questão “É de nacionalidade portuguesa?”, devendo sempre optar por abordar o tema de forma menos invasiva, como “Está autorizado a trabalhar em Portugal?”. Desta forma consegue saber se o trabalhador está legalizado, não sendo a sua nacionalidade um fator discriminatório.
Qual é sua língua materna?
Novamente, esta questão pode ser usada para adquirir informações acerca da nacionalidade do candidato. O mais adequado é perguntar acerca dos idiomas que a pessoa consegue falar e que sejam relevantes para o cargo. Por exemplo, se a função exige que o candidato contate com fornecedores estrangeiros, é viável que se pergunte se fala bem inglês.
Qual é o seu estado civil?
Apesar de ser frequentemente utilizada, é a base de grande discriminação, em especial para as mulheres. Perguntas como “É casado?” ou “Está a pensar casar?”, não são perguntas pertinentes para o bom desempenho de uma função, devendo por isso ser evitadas. Em alternativa pergunte se o candidato alcançou algum grau de formação elevado ou se trabalhou noutro local quando usava outro nome/apelido.
Tem filhos?
Mais uma vez uma pergunta que aparentemente parece inocente quando utilizada noutro contexto, que não seja uma entrevista de emprego. É ilegal descriminar um candidato só porque tem família ou filhos a seu cargo. Apenas quando a vaga disponível envolve lidar com crianças esta pergunta pode ser considerada como justa. É evidente que a maior preocupação envolvida é que as obrigações da família se sobreponham às das horas de trabalho. Em alternativa pergunte diretamente sobre a disponibilidade do candidato.
Está a planear ficar grávida?
O recrutor frequentemente usa esta pergunta para saber se uma mulher irá ficar de baixa de maternidade num futuro próximo, o que significa que estará ausente do trabalho durante um longo período de tempo. Novamente trata-se de uma pergunta discriminatória e deverá perguntar em alternativa quais são os planos profissionais da candidata para avaliar o seu sentido de responsabilidade e dedicação.
Que idade tem?
Muito utilizada quando os recrutadores querem evitar contratar trabalhadores de uma certa idade. Por trás desta pergunta está frequentemente o receio de que trabalhadores de idade mais avançada sejam mais propensos a ficar doentes ou ausentes do local de trabalho. No entanto, discriminação em torno da idade do candidato é ilegal, sendo por isso aconselhável que evite colocar perguntas acerca do tema. Em alternativa questione o candidato a emprego acerca dos seus objetivos a longo prazo.
Qual é a sua religião?
A religião é definitivamente um assunto que deve ser tratado com cuidado no meio laboral, e mais ainda em entrevistas. Obtenha as informações que pretende, mas sem invadir a privacidade e crenças do candidato. Poderá querer obter informações sobre a disponibilidade de determinada pessoa, que podem chocar com as suas rotinas religiosas. Seja direto e pergunte ao candidato em que dias e horário poderá trabalhar. Perguntar se um candidato a emprego pertence a alguma organização também não é aceitável, uma vez que não se torna relevante para a vaga. Se pretende aferir sobre as suas capacidades para a função pode perguntar “Pertence a alguma organização que seja relevante para o nosso setor?”
Tem alguma deficiência ou doença crónica?
Esta informação nunca deverá ser um fator determinante na contratação, a menos que a função exija determinada destreza física/ mental ou manipulação cuidada. Se o trabalho exigir algumas tarefas físicas específicas, como a instalação de cabos em paredes e tectos, pode perguntar se a pessoa tem capacidade para realizar essas tarefas. Perguntas como “Esteve doente o ano passado? Quantos dias teve de ficar em casa?” também não são aconselháveis. Em alternativa pergunte apenas quantos dias o candidato teve ausente do emprego, uma vez que até o mais dedicado dos trabalhadores pode adoecer.
Já esteve preso?
Embora algumas profissões de maior responsabilidade exijam a entrega de um registo criminal, a verdade é que para a maior parte das funções este pormenor é totalmente irrelevante. Se pretende obter informações concretas acerca do passado criminal de um candidato, coloque-o explicitamente na oferta de emprego que anuncia e não unicamente durante a entrevista de emprego.
Fuma ou bebe álcool?
Perguntas do foro privado do candidato a emprego e possíveis atividades que tenha fora do tempo de expediente devem ser evitadas. Não é considerado legal discriminar um candidato numa entrevista de emprego por consumir um produto de venda legal fora do seu horário de trabalho. Em alternativa poderá questionar o candidato se “já foi repreendido/disciplinado por consumir este tipo de substâncias, violando as regras de uma empresa para a qual trabalhou anteriormente?”.
Não perguntar “Qual é a sua idade?”????
Mas os anúncios até já vêm com idade máxima!!! tenho 43 anos e nem me respondem…
Para quê perderem tempo a sugerir tais dicas, numa actividade que nada tem de ético, de reconhecimento de capacidades, de igualdade de oportunidades… e despótica, quanto baste ?!!!
Por aqui se pode “vêr”… a vergonha que é o mercado de emprego…. francamente…. escravidão.
Caros leitores
Isto é completamente vergonhoso. É ilegal perguntar se tem filhos?! Se fuma?! Se bebe!? A idade?! Se pretende casar!?
Como se pode perceber o contexto social, familiar e profissional se questões como estas não forem colocadas?
Enquanto entidade patronal para mim o mais importante é contexto de vida de quem recruto e usas expectativas face à vaga proposta.
Para mim a idade pouco importa, tanto mais que prefiro pessoas com mais idade, que jovens, pois demonstram mais reponsabilidade.
“Para mim a idade pouco importa, tanto mais que prefiro pessoas com mais idade, que jovens, pois demonstram mais reponsabilidade”
Obrigado!
Pois eu tenho 31 anos e já me enquadro nessas pessoas de mais idade, pois assim que digo a idade que ainda não tenho filhos e namoro há 11 anos, já sabe quais são as oportunidades que me têm surjido! Nenhuma! E acredite que qd gosto do trabalho e o meu trabalho é reconhecido dou tudo de mim. Mas que importa isso, é tão mais giro ter uma miúda que um dia muito provávelmente tb terá filhos. Mas que importa até lá manda se embora para que ela não passe a efectiva e contrata se outra. Depois queixem se que o trabalho não é bem feito!
Realmente, eu com 46 anos,que nunca fiquei doente, nunca usufrui de apoios sociais, pratico atletismo,não tenho vertigens, não tomo qualquer medicamento, sou dinâmico,responsável,muita capacidade técnica e criativa,etc, quando sou confrontado com um entrevistador de vinte e poucos anos, já não sirvo porque tenho 46, as empresas de trabalho temporário crescem como cogomelos,e as empregadoras vão no barco para se livrarem de responsabilidade,esta moda só vai ajudar a diminuir a economia, e ajudar a ordenados precários.
Concordo plenamente com todos os comentários acima. Tenho 29 anos e 3 filhos e recentemente pude perceber como existe discriminação em relação a emprego, pois estava participando de um processo seletivo, fiz todas as etapas e recebí elogios qto ao meu desempenho, entretanto, tive que fazer uma segunda entrevista onde a selecionadora perguntou se tinha filhos e qto…qdo disse que tinha 3 a expressão dela mudou completamente e ela me peguntou se em caso de doença que os levaria ao médico e depois disse que ligaria dando uma resposta…tanto positiva qto negativa e advinhem??? Nunca mais tive notícias…É extremamente lamentável a posição de selecionadores e empresas que acabam sujando sua imagem com acontecimentos desse nível…ou deveria dizer baixo nível ?!
Realmente não faz sentido!
Não perguntar onde nasceu? Porque?
Por favor! Eu gosto de saber com quem trabalho!
O que interessa se tem filhos, é casado, divorciado, tem 20 ou 40 anos….Trabalhei durante 4 anos (os melhores anos profissionais da minha vida) numa financeira, éramos 6 colegas e um gerente, nunca em momento algum essas questões criaram alguma dificuldade, pq primeiro raramente se faltou e quano isso acontecia, o ambiente de trabalho era tão bom, que nada ficava por fazer mesmo que um ou outro tivesse de ficar até mais tarde. Outra coisa que tb não importava assim tanto, eram as horas extras, pq se trabalhava com paixão, havia reconhecimento. Os patrões que se preocupem em formar equipas de trabalho profissionais, com pessoas “adultas”, comptentes, profissionais, dedicadas e sobretudo felizes com o trabalho que têm e não haverá obstáculos que não sejam ultrapassados ou objectivos que não sejam cumpridos.
sugiro-lhe a si e a todos o q pensam da mesma forma que criem as suas empresas, tornem-se patrões e formem essas equipas de trabalho maravilhosas
Concordo plenamente que hoje em dia não é fácil ser patrão… e por vezes até ter de despedir algumas pessoas, quando os lucros não são satisfatórios. Mas o sr. António terá de concordar também que, pior do que ser patrão, é mesmo ser empregado desse tal patrão! Hoje em dia não há dó nem piedade e então mais ainda quando se é mulher, se tem filhos e a idade já não pertence aos 20`s. Posso agradecer a Deus o facto de ser funcionária pública desde que me conheço no mercado de trabalho, pois imensas amigas minhas continuam em situação de precariedade a nível profissional! Mas também não são assim todos os patrões…
Tenho 28 Anos. Ja participei de varias entrevistas e vi que a realidade é simples.
As empresas Como disseram os colegas acima
tem preferência pelos candidatos de idades entre 18 e 28 anos. pois não tem muita experiência sobre seus direito, e podem pagar pouco pois este estão loucos para começar suas carreiras e se sujeitam a quase tudo.
Fiz entrevistas em que passei por todas as fazes com otimos elogios, ai vieram as perguntinhas x. Qual a sua idade?
É casado? Tem filhos? Fuma? etc… respondi contranquilidade quando dice que tinha o vicio de fumar mas que me resguardava a fazer isso fora de meu ambiente de trabalho pronto, la se foi a oportunidade de trabalhar na empresa. claro que sao bem educados au te rejeitar mas as caras deles entregam sempre. as frases sao otimas “lhe retornaremos!” “vamos entrar em contato” ” seu curriculo é otimo, entraremos em contato.” e é sempre assim.
ja tive u emprego que me fizeram todas as perguntas que dizem q não é para se fazer e sem mentira foram os melhores anos da minha vida pois todos trabalhavam para melhorar a empresa e e se ajudar era muito bom pois a empresa tinha pessoas com conciencia e os patroes tinham o mesmo. quando se tem conciencia nao importa se vai ou nao perguntar sobre idade vicios ou familha pois eles querem conhecer quem vai estar na sua empresa. o que importa realmente numa empresa em que todos tem conciencia e humanidade é que todos tenham vontade de trabalhar e ajudar a empresa a crescer para melhorar para todos. este é o grande motivo das coperativas terem na sua maioria um grande sucesso pois todos trabalham para melhorar a empresa.
Hoje, partipei de uma seleção onde preenche um formulário onde perguntava idade, se tinha filhos e quantos eram dependentes, qual era minha religiao,estado civil, se bebo e fumo. No início foi dispensada uma moça pq era de cidade próxima.Motivo: passagem de ônibus. E olha que a empresa é multinacional. Tenho 50 anos, e com toda experiência acho que estou sendo descriminada em algumas entrevistas por cauda da idade. Fiz Gestão de Recursos Humanos. Aprendi Recrutamento e Seleção e me defronto com recrutadores ou entrevistadores de uns vinte e poucos anos que me fazem cada pergunta que não tem nada a haver com seleção de pessoal, às vezes percebo que são pessoas que não tem nada haver com departamento de RH. Há casos em que dizem que irão retornar com telefonemas ou através de e-mail, que estou esperando até hoje. Não há feedback, mto menos educação.
Tudo de bom.
Organizacao Gestao d Empresa e bom curso pra se seguir na faculdade